"NÃO ESQUEÇAM DE CITAR AS REFERÊNCIAS"
Introdução
Plano de aula sobre salto em altura
O SALTO EM ALTURA
É sem dúvida a prova do salto em altura a que teve maior emprego de novas técnicas.
Mas foi inicialmente, através das transformações do estilo Rolo Ventral, proporcionados pelo
soviético Valery Brummal, que o salto em altura ganhou novas dimensões. Finalmente, nos
Jogos Olímpicos de 1968, o americano Dick Fosbury surpreendeu a todos, ultrapassando o
sarrafo de costas.
Este novo estilo passou a ser conhecido por "Flop" e hoje tem a preferência da maioria
dos saltadores, de todos os níveis.
Mas foi inicialmente, através das transformações do estilo Rolo Ventral, proporcionados pelo
soviético Valery Brummal, que o salto em altura ganhou novas dimensões. Finalmente, nos
Jogos Olímpicos de 1968, o americano Dick Fosbury surpreendeu a todos, ultrapassando o
sarrafo de costas.
Este novo estilo passou a ser conhecido por "Flop" e hoje tem a preferência da maioria
dos saltadores, de todos os níveis.
A TÉCNICA DO SALTO EM ALTURA
São características básicas dos bons saltadores em altura a aptidão para o salto,
agilidade e da força de impulsão.
Vários são os estilos utilizados ou já utilizados para a execução do salto em altura,
entretanto, dois deles são os responsáveis pelas melhores marcas mundiais. São eles:
- O estilo Rolo Ventral
- O estilo Flop
- O estilo tesoura é o mais simples, muito usado na iniciação escolar.
agilidade e da força de impulsão.
Vários são os estilos utilizados ou já utilizados para a execução do salto em altura,
entretanto, dois deles são os responsáveis pelas melhores marcas mundiais. São eles:
- O estilo Rolo Ventral
- O estilo Flop
- O estilo tesoura é o mais simples, muito usado na iniciação escolar.
Fases
Posição de partida, corrida, impulsão, ultrapassagem do sarrafo e queda.
Posição de partida, corrida, impulsão, ultrapassagem do sarrafo e queda.
O ESTILO ROLO VENTRAL
Caracteriza-se pela ultrapassagem do sarrafo (barra transversal que delimita a altura a
ultrapassar) na posição de decúbito ventral.
ultrapassar) na posição de decúbito ventral.
Objetivo do plano de aula
Apresentar aos alunos a história da modalidade do atletismo salto em altura realizando um plano de aula utilizando materiais recicláveis e uma breve exposição de materiais esportivos com uma objetiva história do atletismo.
Desenvolvimento das atividades ainda com utilização do lúdico, mas já propondo disciplina, normas técnicas, e especificas do salto em altura, com algumas competições.
Desenvolvimento das atividades ainda com utilização do lúdico, mas já propondo disciplina, normas técnicas, e especificas do salto em altura, com algumas competições.
Idade
11 a 14 anos
Tempo estimado das atividades
Mínimo de 10 minutos em cada situação de aprendizagem e no máximo 60 minutos total em período pós-aula.
Metodologia
Para desenvolver as atividades de salto triplo utilizaremos os seguintes materiais:
Elástico comprido
6 Garrafas pet (base para o sarrafo)
9 garrafas pet ou cones
9 pneus ou bambolês
3 Cabos de vassoura (sarrafos)
2 Colchões grandes
Giz e apito
Um cordão guia de borracha**
6 Garrafas pet (base para o sarrafo)
9 garrafas pet ou cones
9 pneus ou bambolês
3 Cabos de vassoura (sarrafos)
2 Colchões grandes
Giz e apito
Um cordão guia de borracha**
Os alunos trarão de casa materiais recicláveis, com o intuito de envolvê-los na aula e transmitir um pouco de comprometimento e respeito com o meio ambiente.
Teremos como responsáveis pelas atividades um professor de Educação Física e quatro estagiários na área.
Esse número de profissionais atende a uma sala de até 30 alunos, importante para que todos alunos participem ativamente da aula, a exclusão ou espera pode desestimular o aluno.
Teremos como responsáveis pelas atividades um professor de Educação Física e quatro estagiários na área.
Esse número de profissionais atende a uma sala de até 30 alunos, importante para que todos alunos participem ativamente da aula, a exclusão ou espera pode desestimular o aluno.
Caso seja necessário o estagiário (guia) virá a executar todas as etapas da aula com o aluno deficiente visual, permitir somente que ele tenha oportunidade de colocar a mão para ver em que altura se encontra o obstáculo e executá-lo de maneira normal.
Essa consideração é devido ao entendimento é pelo fato de alguns deficientes visuais tem que ser atendidos individualmente.**
Essa consideração é devido ao entendimento é pelo fato de alguns deficientes visuais tem que ser atendidos individualmente.**
Desenvolvimento da atividade
Aproveitar esse momento para orientar sobre a importância dessas duas fases, alongamento e aquecimento antes da atividade principal, (ações didáticas).
Iniciar a atividade com um alongamento geral dando prioridade ao aquecimento e alongamento dos membros inferiores pelos constantes movimentos de impulsão que causa a elasticidade dessas áreas na hora da atividade.
Iniciar a atividade com um alongamento geral dando prioridade ao aquecimento e alongamento dos membros inferiores pelos constantes movimentos de impulsão que causa a elasticidade dessas áreas na hora da atividade.
Em seqüência o aquecimento com brincadeiras, um trote leve ou aquecimentos específicos da modalidade como pequenos saltos e movimentos articulares. Prestaremos atenção na temperatura ambiente muito quente ou muito fria para analisar a necessidade do aquecimento.
Executar a atividade principal depois do aquecimento, na volta a calma dispor os alunos em círculo, sentados para discutir a aula dada.
Na falta do material (colchão) para amortecer o aluno após transpassar o sarrafo, faremos apenas a vivência dos saltos em altura Rolo Ventral e Flop por serem muito técnicos e perigosos na hora da queda.
Na falta do material (colchão) para amortecer o aluno após transpassar o sarrafo, faremos apenas a vivência dos saltos em altura Rolo Ventral e Flop por serem muito técnicos e perigosos na hora da queda.
1º Atividade
Espalhar os bambolês pela área de aula. Todos os alunos, dispostos em coluna, deverão saltar com os dois pés dentro dos bambolês, passando para apenas um dos pés, com o outro pé erguendo o braço, (Pula Saci).
Após todos passarem pelos bambolês termina a atividade que serve para o professor como avaliação visual do aluno.
Ressaltar a importância da lateralidade (coordenação SKIPPING).
A partir dessa atividade saberemos qual é a perna que o aluno tem mais facilidade de executar os movimentos indicando que ele faça com que essa perna seja usada na ultima fase da corrida de impulsão, dependendo do estilo do salto será usada para impulsionar o corpo na hora da ultrapassagem do sarrafo. Mesmo tendo em mãos essa informação muito importante incentivaremos a execução das atividades com a perna que tem dificuldade também.
Após todos passarem pelos bambolês termina a atividade que serve para o professor como avaliação visual do aluno.
Ressaltar a importância da lateralidade (coordenação SKIPPING).
A partir dessa atividade saberemos qual é a perna que o aluno tem mais facilidade de executar os movimentos indicando que ele faça com que essa perna seja usada na ultima fase da corrida de impulsão, dependendo do estilo do salto será usada para impulsionar o corpo na hora da ultrapassagem do sarrafo. Mesmo tendo em mãos essa informação muito importante incentivaremos a execução das atividades com a perna que tem dificuldade também.
2ºAtividade
Uma teia de aranha com cordas elásticas será feita pelo professor na área de aula. Dividir a turma em perseguidores e perseguidos. Podem-se ultrapassar as cordas elásticas de qualquer maneira desde que não as toquem.
Quem for pego fica no local encostado na teia. Após todos serem pegos, os perseguidores se tornam perseguidos.
Vence a equipe que demorar menos tempo para pegar todos os componentes do grupo sem cometer as faltas de tocar no elástico.
Quem for pego fica no local encostado na teia. Após todos serem pegos, os perseguidores se tornam perseguidos.
Vence a equipe que demorar menos tempo para pegar todos os componentes do grupo sem cometer as faltas de tocar no elástico.
3º Atividade
Dividir os alunos em três colunas.
Colocaremos 9 cones (pet) distante da coluna formando uma parábola até o obstáculo que será transposto a seguir.
Ao sinal do professor, o primeiro de cada coluna sai para a corrida de impulsão contornando os cones até o obstáculo e saltar lateralmente. Falar para o aluno impulsionar os braços para cima alternadamente e fazer com que a perna mais próxima do sarrafo se eleve esticada.
Colocaremos 9 cones (pet) distante da coluna formando uma parábola até o obstáculo que será transposto a seguir.
Ao sinal do professor, o primeiro de cada coluna sai para a corrida de impulsão contornando os cones até o obstáculo e saltar lateralmente. Falar para o aluno impulsionar os braços para cima alternadamente e fazer com que a perna mais próxima do sarrafo se eleve esticada.
Este movimento serve para ajudar a perna de impulsão (que está longe do sarrafo) a elevar o corpo no intuito de transpassar o sarrafo sem derrubá-lo. (Técnica Tesoura).
Se a atividade foi feita com a perna de elevação direita, tentar agora com a perna esquerda.
Mudar os estilos de salto caso tenha o colchão que permita a realização da ultima fase do salto em altura, a queda.*
Mudar os estilos de salto caso tenha o colchão que permita a realização da ultima fase do salto em altura, a queda.*
Avaliação
Criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como os alunos executaram as sequências dos saltos e o grau de desenvolvimento de cada uma delas. A partir da analise das pautas o professor pode fazer os ajustes com relação aos graus de dificuldades da atividade, com isso propor novos desafios e variações para as aulas a seguir.
Bibliografia
OLIVEIRA, M. C. M. de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil.
Rio de Janeiro: Sprint, 2006
Rio de Janeiro: Sprint, 2006
COICEIRO, G. A.. 1000 Exercícios e Jogos para o Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
MIZUKAMI, M. G. N.; REALI, A. M. M. R.. Formação de professores, práticas pedagógicas e escola.
São Carlos: UFSCAR, 2002.
São Carlos: UFSCAR, 2002.
COSTE, Jean Claude.A psicomotricidade – Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
SOARES, C. L. Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, supl.2, p.6-12, 1996.
OLIVEIRA FILHO, C.W.; ALMEIDA, G.J.J., A iniciação e o acompanhamento do atleta deficiente visual. IN: Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada, Temas em Educação Física Adaptada [S.L], SOBAMA, 2001
MAGALHÃES, Alcídia Faria. Lateralidade: implicações no desenvolvimento infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MAGALHÃES, Alcídia Faria. Lateralidade: implicações no desenvolvimento infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
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